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Pascal Aventurier

03 December 2021 Community
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Um pioneiro da ciência aberta na França  

 

Há mais de 20 anos, Pascal Aventurier trabalho para o desenvolvimento da ciência aberta no INRA e depois no IRD, em uma época em que, é preciso lembrar, poucos pesquisadores estavam dispostos a publicar em revistas de acesso aberto. 

Ele também aponta que estas duas instituições, o IRD e o INRA (agora INRAE), na França, embarcaram neste caminho muito cedo. No IRD, o banco de dados Horizons Texte foi criado há mais de 30 anos, onde pesquisadores podem depositar todos os tipos de documentos científicos e onde 7500 deles são baixados em média todos os dias! No lNRA, um arquivo aberto para seus pesquisadores foi criado em 2006.

Entretanto, ele gostaria de salientar que a ciência aberta não teria sido capaz de se espalhar na França se não fossem certas figuras emblemáticas que agiram como "gatilhos", contribuindo para o nascimento de um movimento de alcance internacional. Pascal Aventurier cita, por sua vez, a figura militante de sua colega Hélène Bosc na França no INRA, e Steven Harnard, fundador de uma das primeiras revistas eletrônicas abertas no campo da ciência cognitiva nos Estados Unidos. Ele também menciona o projeto pioneiro PLOS, a primeira biblioteca on-line em larga escala de publicações científicas anglo-saxônicas.

À sua própria maneira, Pascal Aventurier também trabalhou para a ciência aberta. Com sua experiência profissional na área de computação científica e técnica, ele contribuiu para projetos de pesquisa sobre datamining e a web semântica em projetos de âmbito internacional.  Isto o levou a trabalhar com colegas brasileiros da Embrapa no projeto Capes Cofecub, "Agroecologia na França e no Brasil: entre redes científicas, movimentos sociais e políticas públicas". Pascal Aventurier vem regularmente dar palestras e conferências e, ao longo do tempo, forjou laços estreitos com algumas das figuras emblemáticas da campanha pela ciência aberta, como Bianca Amaro (cujo retrato foi publicado no boletim informativo de novembro de 2021).

Hoje, ele é membro do colégio internacional do Comitê para Ciência Aberta, criado pelo MESRI  ( Ministério do Ensino Superior, da Pesquisa e da Inovação francês) como uma extensão do plano nacional para ciência aberta em 2018. Desde este ano, ele foi nomeado como especialista internacional para a zona sul-americana devido a seu conhecimento detalhado dos atores e projetos que se desenvolveram neste lado do Atlântico. Como tal, ele concordou em participar nos dias 6 e 7 de dezembro do primeiro Encontro França-América Latina sobre Ciência Aberta, que será realizado em Buenos Aires no Conicet, para discutir com seus homólogos do CNRS e CIRAD os respectivos roteiros dessas instituições de pesquisa francesas sobre ciência aberta.

"Agroecologia na França e no Brasil: entre redes científicas, movimentos sociais e políticas públicas"




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