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Fouad Laroui, escritor entre duas culturas

Fouad Laroui, escritor entre duas culturas

Faoud Laroui alimenta seu trabalho com sua cultura dupla, marroquina e francesa. Ele recebeu o Prêmio Jean-Giono por seu último livro, Les Tribulations du dernier Sijilmassi. A Academia Francesa recentemente o agraciou pelo conjunto de sua obra.fouad_400

« Uma honra e um reconhecimento »

2014 tem sido um ótimo ano para Fouad Laroui. No último mês de julho, ele recebeu a Medalha de Vermeil do Grande Prêmio da Francofonia da Academia Francesa. « Uma honra e um reconhecimento », segundo o escritor. Com a obtenção no dia 16 de outubro do prêmio Jean-Giono por Les Tribulations du dernier Sijilmassi, ele adicionou mais um título à sua coleção de premiações.

Engenheiro, economista e homem de letras

Nascido no Marrocos em 1958, Fouad Laroui ingressa aos 10 anos no colégio francês de Casablanca. Em 1979, ele foi aceito na prestigiosa École nationale des ponts et chaussées, em Paris. Como engenheiro, trabalhou no Marrocos, viveu no Reino Unido e obteve um doutorado em ciências econômicas em 1994. Hoje ele vive em Amsterdã, onde dirige uma unidade de pesquisa na Universidade.

Paralelamente, ele se dedica à literatura e seu primeiro romance foi publicado em 1996. « A escrita sempre foi um hobby », diz o escritor francófono, que tornou sua a cultura francesa, mas deseja manter um certo distanciamento: « o fato de pertencer a duas culturas permite-me tomar uma certa distância em relação a uma ou outra ».

Escritor da busca identitária

A obra de Fouad Laroui se localiza amplamente sob o ângulo da busca identitária. « A questão da identidade é fundamental. ‘Conhece-te a ti mesmo’ não é o preceito mais antigo conhecido da humanidade? » Essa pergunta « parece surgir de forma mais urgente para aqueles que vivem entre vários países, várias culturas », adiciona o escritor.

É o caso de Adam, o herói de Tribulations du dernier Sijilmassi. Engenheiro marroquino trabalhando no exterior, ele decide romper radicalmente com seu modo de vida ocidentalizado para empreender uma viagem rumo às suas origens. É o início de uma busca frenética e pitoresca regada de profundas meditações sobre as ligações entre o Oriente e o Ocidente.